Foto: Juiz Sérgio Moro Aécio Neves e Presidente Temer
Anunciada no meio da noite de sábado, a (OAB) de protocolar um pedido de impeachment do presidente Michel Temer aumenta a pressão pela renúncia. É uma dose adicional de fermento na crise política que eclodiu na quarta-feira, com a divulgação da delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
O pedido da OAB não é decisivo, mas para quem já está enfraquecido como Temer, qualquer empurrão é desestabilizador. Em que pese o esforço do presidente Claudio Lamachia, a OAB, como instituição, não tem mais o peso que teve no passado. Em tempos de empoderamento do cidadão que se expressa pelas redes sociais e vai às ruas para protestar, uma entidade de advogados tem peso relativo na formação da opinião. Mas que é constrangedor, é: Temer está sendo empurrado pela classe à qual pertence.
Em 1992, havia dezenas de pedidos de impeachment Fernando Collor, mas o presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro, só aceitou o que considerou representativo da sociedade, o assinado pela OAB e pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Hoje, também a ABI perdeu força.
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