17 de abr. de 2017

Brasil: a arte da guerra aplicados à venda de armas


Ele não tem inimigos conhecidos e ainda esta semana, durante uma sessão de Defesa no Rio, o Brasil mostra as habilidades de seus fabricantes de armas em busca de novos mercados em um mundo devastado por guerras.
Entre as 650 empresas expositoras na LAAD batizado, 150 são brasileiras, com uma oferta de mais variado, que vão desde aviões de carga com balas traçantes.
Este setor no Brasil pesa 200 bilhões de reais por ano (cerca de 64 bilhões de dólares), o equivalente a 3,7% do PIB gigante latino-americano.
No estande do fabricante de armas Taurus, grab interessados ​​últimos fuzis chorar para inspecionar pelas costuras, apontando para alvos imaginários.
Outros visitantes treliça são de coletes à prova de bala em Glagio do Brasil enquanto curioso embarcou um barco inflável com armas automáticas da empresa DGS Defesa.
Outra empresa local em um rolo: Condor, especializada em armas não letais.Dois oficiais da República Democrática do Congo de uniforme estão examinando incluindo balas de borracha que um modelo se encontra com o curioso nome de "punch soft" (leve soco em Inglês).
"Nós já estão presentes no mundo árabe e estamos visando o mercado asiático, que tem um grande potencial ainda inexplorado", disse Marco Senna, representante Condor no salão.
O Brasil não participa diretamente nos conflitos armados atuais, mas sua indústria de defesa garante 30.000 empregos diretos e 120.000 indiretos, segundo dados oficiais.
- 'Touro Indomável' -
É neste sentido que o governo quer conquistar novos territórios, em um mercado que é geralmente a preservar dos Estados Unidos, Rússia, França e Grã-Bretanha.
Esta semana, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou que o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) iria oferecer condições de crédito favoráveis ​​para os países dispostos a fornecer nos braços brasileiros.
"Vivemos hoje um período de redefinição. O mercado de defesa está em expansão eo Brasil deve fornecer os meios para competir com outros países em pé de igualdade", o ministro explicou aos repórteres.
Esta corrida para a venda de armas não é sem controvérsia.
Taurus, que instalou uma fábrica em Miami para fazer pistolas civis como "Raging Bull", foi recentemente envolvido em um caso de venda ilegal a um traficante de armas do Iêmen, embora nenhuma acusação formal tenha sido formulado.
Robert Muggah, diretor do Instituto Igarapé do Rio de pesquisa, diz que as bombas de fragmentação fabricadas no Brasil têm sido utilizados no Iêmen, um país atingido por sanções da ONU.
"O Brasil é particularmente não transparente no momento para explicar o destino de suas armas eo uso que dela foi feito", denunciou.
- A crise explorado -
O pesquisador também cita o uso de armas brasileiras para a repressão das manifestações em outros países culpado por não respeitar os direitos humanos, como Bahrain.
O governo garante que todas as vendas de armas no exterior são verificados de forma rigorosa mas nenhum dado oficial está disponível sobre este assunto.
De acordo com M. Muggah, o Brasil é um "jogador de porte médio" no mercado mundial de armas, mas "uma grande potência em relação pistolas, armas ligeiras e munições, aparecendo regularmente entre os cinco primeiros exportadores do mundo ".
O país foi mergulhado na pior recessão em sua história, mas a crise indiretamente ajudou sector do armamento para fazer algum bom negócio.

"Há três ou quatro anos, gás lacrimogêneo foi ainda importados", disse Mauricio Lima, representando a fabricantes de armas SIMDE união. "Mas esta crise com todos estes acontecimentos levaram as empresas brasileiras a desenvolver os seus próprios produtos e agora nós estamos exportando para outros países", concluiu.

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