Depois de uma longa viagem que fizera à Europa em companhia de um amante, de volta ao Rio só encontrou de sua família uma irmãzinha de nome Ana, a quem tomou sob sua proteção e a pôs num colégio.
Quando conheceu Paulo o único homem que amou na vida o seu coração ficou humanizado .Após tal confissão, de que resultou um perfeito entendimento entre os dois, Lúcia foi morar numa casinha de Santa Teresa, que alugara, em companhia da irmã. Afastou-se da vida mundana para receber apenas a visita de Paulo. No ambiente bucólico daquele bairro viveram os dois um idílio simples. Passeavam nos arredores de mãos dadas como dois namorados, e nessa busca da inocência perdida, ela até se recusava, periodicamente a ser de novo sua amante. É que ela agora já adotando outra vez seu nome de batismo, Maria da Glória, estava esperando um filho de Paulo.Mas o idílio em que viviam durou pouco. Lúcia sofreu um aborto e, ante a recusa de tomar remédio para expelir o feto sem vida, faleceu de infecção, confessando a Paulo que o amava perdidamente desde o primeiro encontro. Pediu-lhe que cuidasse de sua irmãzinha Ana, a quem deixara em testamento a sua fortuna, cerca de cinquenta contos de réis, como se fosse sua própria filha. A princípio queria que ele se casasse com Ana, mas, ante sua recusa, pediu-lhe que a protegesse, e morreu dizendo-se sua noiva eterna, sua noiva no céu.
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