8 de out. de 2014

Eike Batista

A Justiça Federal instaurou ação penal contra o empresário Eike Batista por crimes financeiros envolvendo venda de ações da empresa OSX, informou nesta terça-feira (7) o Ministério Público Federal em São Paulo. O

empresário responderá por manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas para a obtenção de vantagens ilícitas no mercado de capitais.

Segundo o MP-SP, em abril de 2013, Eike vendeu na Bolsa de Valores de São Paulo quase 10 milhões de ações da OSX sob seu poder, negócio que totalizou R$ 33,7 milhões, sem informar ao mercado sobre a real situação da companhia. Assim, investidores compraram os papéis acreditando que havia perspectiva de alta no valor, mas em seguida assistiram à queda nos preços.







07/10/2014 21h27 - Atualizado em 07/10/2014 22h17



Justiça aceita outra denúncia contra Eike por crime contra o mercado

Empresário é acusado de venda irregular de ações da OSX.
Informação foi divulgada pelo Ministério Público Federal em São Paulo.

Do G1, em São Paulo
A Justiça Federal instaurou ação penal contra o empresário Eike Batista por crimes financeiros envolvendo venda de ações da empresa OSX, informou nesta terça-feira (7) o Ministério Público Federal em São Paulo. O empresário responderá por manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas para a obtenção de vantagens ilícitas no mercado de capitais.

Segundo o MP-SP, em abril de 2013, Eike vendeu na Bolsa de Valores de São Paulo quase 10 milhões de ações da OSX sob seu poder, negócio que totalizou R$ 33,7 milhões, sem informar ao mercado sobre a real situação da companhia. Assim, investidores compraram os papéis acreditando que havia perspectiva de alta no valor, mas em seguida assistiram à queda nos preços.
Segundo a denúncia, a manobra permitiu que o empresário se livrasse de prejuízos de cerca de R$ 8,7 milhões que a depreciação das ações trariam a seu patrimônio. Eike pode ser condenado à prisão por período de um a cinco anos e ao pagamento de multa de até três vezes o valor da vantagem obtida.

O juiz federal substituto Paulo Bueno de Azevedo determinou que a ação tramitará em São Paulo.

Em setembro, um dos advogados de Eike, Raphael Mattos, disse ao G1 que o empresário não obteve qualquer vantagem ilícita na venda das ações. "Não houve qualquer tipo de manipulação do mercado", afirmou. "Falam sobre informações erradas e prejuízos [ao mercado], mas o maior comprador das ações foi o Eike e o maior prejudicado na queda foi o Eike. Ele sempre foi o principal comprador, era o principal acionista da empresa"

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