13 de dez. de 2015
1 de dez. de 2015
Chá para acabar com retenção de líquidos
Chá diurético
Ingredientes
- Meia xícara de chá de cevada;
- Um litro de água;
- Uma colher de sopa de gengibre fresco ralado;
- Uma colher de sopa de tanchagem seca;
- Uma colher de chá de cúrcuma em pó.
Modo de preparo e aplicação
Em um recipiente, coloque a cevada junto com a água e leve ao fogo. Tampe, espere ferver e deixe cozinhando por 40 minutos. Em seguida, coe a mistura, reserve a cevada para acompanhar alguma refeição e volte com água para o fogo. Adicione o gengibre, tanchagem e a cúrcuma. Espere ferver novamente e deixe cozinhar por mais 20 minutos.
Após o tempo determinado, coe a mistura a fim de não deixar nenhuma partícula. Espere o chá amornar e se preferir pode adicionar suco de limão ou mel, para melhorar o sabor da bebida. O ideal é tomar uma xícara desse chá três vezes ao dia, até obter os resultados desejados.
24 de nov. de 2015
22 de nov. de 2015
17 de nov. de 2015
RESUMO DO FILME MATRIX
Matrix traz à tela, na sua polissemia, algumas histórias. William Irwin, neste artigo, aponta a presença de uma clara imagem bíblica e compara a história de Neo à de Sócrates, destacando várias semelhanças. O herói intelectual que paga com a vida a sua persistente busca é talvez a similitude maior.
O oráculo, as consultas e a epígrafe comum entre o Templo de Delfos e a casa de subúrbio de Matrix, não deixam dúvidas sobre a pretensão dos irmãos Wachowski. O diálogo entre o Oráculo e os tripulantes da nave Nabucodonosor é socrático. As respostas são elusivas e provocam mais dúvidas do que certezas. A sabedoria de Delfos pode ser captada nos diálogos e nas imagens. Nada em excesso é uma das lições: Pegue um biscoito, o Oráculo diz a Neo, e não pegue alguns biscoitos ou pegue quantos biscoitos seu coração desejar. Neo não é “o” Escolhido – ele tem que se tornar “O Escolhido”. Dependerá dele, e somente dele, esta transformação. Neo precisa auto-conhecer-se.
Irwin lembra outro grande momento da filosofia grega: o mito platônico da caverna. A prisão pra a mente, citada por Morpheus no diálogo com Neo, é a imagem do prisioneiro da caverna platônico. Tanto na Matrix como na caverna os prisioneiros não sabem que são prisioneiros e nem desconfiam que exista outra realidade além daquela em que vivem. Um dia, porém, um deles é libertado das correntes e levado ao mundo exterior e, sob a luz do sol, vê as coisas como elas realmente são. Em vez de egoisticamente permanecer lá fora, o prisioneiro volta para contar aos outros, que retribuem seu gesto de bondade com zombarias e resistência, acreditando que ele ficou louco.
Sócrates, professor de Platão, é a figura do prisioneiro que volta, é estigmatizado como louco e morre por não querer voltar ao mundo da ilusão. Há um paralelo com a história de Neo, que um dia se liberta de Matrix para vislumbrar “o deserto do real”. A filosofia platônica do contraponto entre o conhecimento e a realidade, entre a matéria e a forma, a percepção pelo intelecto e pelos sentidos, perpassam por todo o filme. Neo também aprende que o intelecto é mais importante que os sentidos. A mente é mais importante que a matéria. Quando a Platão, o físico não é tão real quanto a Forma; por isso, para Neo, “não existe colher”. A forma – o ideal platônico – é representada pelo déjà vu. E o “déjà vu” não é evidência de uma falha na Matrix, e sim uma recordação (anamnesis) das Formas.
Ao escolher a pílula vermelha, Neo segue o caminho menos percorrido, o caminho da audácia e da inconformação. Irwin lembra o poema de Robert Frost: Escolhi o caminho menos percorrido / E isso fez toda a diferença. Escolher é o verbo predileto de Morpheus.
O oráculo, as consultas e a epígrafe comum entre o Templo de Delfos e a casa de subúrbio de Matrix, não deixam dúvidas sobre a pretensão dos irmãos Wachowski. O diálogo entre o Oráculo e os tripulantes da nave Nabucodonosor é socrático. As respostas são elusivas e provocam mais dúvidas do que certezas. A sabedoria de Delfos pode ser captada nos diálogos e nas imagens. Nada em excesso é uma das lições: Pegue um biscoito, o Oráculo diz a Neo, e não pegue alguns biscoitos ou pegue quantos biscoitos seu coração desejar. Neo não é “o” Escolhido – ele tem que se tornar “O Escolhido”. Dependerá dele, e somente dele, esta transformação. Neo precisa auto-conhecer-se.
Irwin lembra outro grande momento da filosofia grega: o mito platônico da caverna. A prisão pra a mente, citada por Morpheus no diálogo com Neo, é a imagem do prisioneiro da caverna platônico. Tanto na Matrix como na caverna os prisioneiros não sabem que são prisioneiros e nem desconfiam que exista outra realidade além daquela em que vivem. Um dia, porém, um deles é libertado das correntes e levado ao mundo exterior e, sob a luz do sol, vê as coisas como elas realmente são. Em vez de egoisticamente permanecer lá fora, o prisioneiro volta para contar aos outros, que retribuem seu gesto de bondade com zombarias e resistência, acreditando que ele ficou louco.
Sócrates, professor de Platão, é a figura do prisioneiro que volta, é estigmatizado como louco e morre por não querer voltar ao mundo da ilusão. Há um paralelo com a história de Neo, que um dia se liberta de Matrix para vislumbrar “o deserto do real”. A filosofia platônica do contraponto entre o conhecimento e a realidade, entre a matéria e a forma, a percepção pelo intelecto e pelos sentidos, perpassam por todo o filme. Neo também aprende que o intelecto é mais importante que os sentidos. A mente é mais importante que a matéria. Quando a Platão, o físico não é tão real quanto a Forma; por isso, para Neo, “não existe colher”. A forma – o ideal platônico – é representada pelo déjà vu. E o “déjà vu” não é evidência de uma falha na Matrix, e sim uma recordação (anamnesis) das Formas.
Ao escolher a pílula vermelha, Neo segue o caminho menos percorrido, o caminho da audácia e da inconformação. Irwin lembra o poema de Robert Frost: Escolhi o caminho menos percorrido / E isso fez toda a diferença. Escolher é o verbo predileto de Morpheus.
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